Entre 2014 e este ano, três militares morreram – António Godinho e Maria João Moura foram vítimas de um grave acidente, em Junho do ano passado, quando regressavam a Reguengos de Monsaraz depois de terem entregado os exames de Matemática do 9º ano em Évora. Em Março deste ano, o cabo Élio Pereira, de Faro, morreu quando ia entregar vestígios de crimes a um laboratório a Santarém. O embate contra um camião foi fatal. Este é o resultado negro de 59 milhões de quilómetros percorridos em um milhão de patrulhas, só em 2014. Os números foram revelados ontem, na cerimónia dos 104 anos da GNR. Ao longo do ano houve mais de 20 mil detenções.
Também no ano passado foram distribuídas 272 novas viaturas na GNR, reabilitados sete postos e construídos dois quartéis. As restrições orçamentais não foram esquecidas no discurso do tenente-general Manuel Couto. "Estou convicto de que o essencial das convicções dos militares terá uma resposta adequada, dando-se mais um passo na dignificação do estatuto e da carreira do militar da Guarda, de forma a lhe proporcionar melhores condições de desempenho e de valorização pessoal e profissional." O primeiro-ministro e a ministra Anabela Rodrigues estiveram na cerimónia. (CM)