Entre as obras encontradas, estão Walking Horses (que quer dizer cavalos a andar), duas peças de bronze do escultor Josef Thorak que pertenciam à Chancelaria de Hitler em Berlim e que se julgavam perdidas desde 1989.
As obras estavam prestes a ser vendidas por oito milhões de euros no mercado negro e foram descobertas pelo Departamento de Investigação Criminal de Berlim em parceria com Arthur Brand, um detective dinamarquês cujo trabalho é ajudar os coleccionadores de arte a analisar a autenticidade das peças e também devolver às famílias judias o património que perderam durante a II Guerra Mundial.
As duas esculturas de cavalos estavam desaparecidas desde 1989 e os historiadores acreditavam que tinham sido destruídas pelo Exército Vermelho. Quando Brand foi contactado por um vendedor que afirmava ter os cavalos, o detective não quis acreditar. Só através das fotografias e de cruzamento de informações históricas é que Brand conseguiu chegar até às peças.
As 100 toneladas de obras de arte, onde apenas 3% corresponde à propaganda do regime e de guerra, estavam num armazém de um homem que detinha as obras há 25 anos. Ainda vistas como tabu, devido à época a que pertencem, muitas vezes a opção é manter estas obras de arte em segredo. No entanto, a melhor solução é, de facto, não esconder as obras, de acordo com o historiador Fuhrmeister. "O que precisamos é de uma desmistificação", diz. (Sábado)
As obras estavam prestes a ser vendidas por oito milhões de euros no mercado negro e foram descobertas pelo Departamento de Investigação Criminal de Berlim em parceria com Arthur Brand, um detective dinamarquês cujo trabalho é ajudar os coleccionadores de arte a analisar a autenticidade das peças e também devolver às famílias judias o património que perderam durante a II Guerra Mundial.
As duas esculturas de cavalos estavam desaparecidas desde 1989 e os historiadores acreditavam que tinham sido destruídas pelo Exército Vermelho. Quando Brand foi contactado por um vendedor que afirmava ter os cavalos, o detective não quis acreditar. Só através das fotografias e de cruzamento de informações históricas é que Brand conseguiu chegar até às peças.
As 100 toneladas de obras de arte, onde apenas 3% corresponde à propaganda do regime e de guerra, estavam num armazém de um homem que detinha as obras há 25 anos. Ainda vistas como tabu, devido à época a que pertencem, muitas vezes a opção é manter estas obras de arte em segredo. No entanto, a melhor solução é, de facto, não esconder as obras, de acordo com o historiador Fuhrmeister. "O que precisamos é de uma desmistificação", diz. (Sábado)