sábado, 22 de setembro de 2007

Associação Empresarial de Portugal "Despedir tem de ser mais fácil"

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) defendeu que o Governo deve avançar quanto antes com um modelo de flexibilização dos despedimentos e contratações, para salvar as empresas e dinamizar a economia portuguesa.No final da reunião do Conselho Geral da associação empresarial, que discutiu a situação económica do país, o presidente da AEP, Ludgero Marques, reconheceu que a decisão de flexibilizar os despedimentos é «dura», mas afirmou que «são necessárias medidas drásticas», cita o «Jornal de Notícias».

Segundo o empresário, o país necessita de dar este «salto qualitativo», senão o que os empresários estão a fazer é a «aguentar os trabalhadores» durante o tempo que for necessário.

A AEP defendeu, ainda, que o Orçamento de Estado para 2008 deve contemplar a redução, em termos reais, da despesa corrente primária, e o desagravamento da carga fiscal sobre os contribuintes cumpridores.

«É preciso transmitir confiança aos agentes económicos e que o Governo mostre que é amigo e não apenas um gestor de recursos», defendeu Ludgero Marques.

«É preciso também que o Governo saiba provocar a economia. Se os agentes económicos não forem provocados corremos o risco de os empresários não aguentarem, porque a competitividade internacional é grande e as taxas (IVA e IRC) são mais uma despesa», acrescentou.

A associação voltou a pedir o fim do pagamento especial por conta, que considera ser um «expediente absurdo para arrecadar mais receitas de IRC».

Fonte : Agência Financeira

1 comentário:

Navegação disse...

São as vicissitudes de um
(des)governo caduco e falido.

Saudações